25/11/2010

Doulas se reúnem em Brasília

Encontro reunirá doulas brasileiras e internacionais e ainda parteiras da região amazônica


Começa na próxima sexta-feira (26), as atividades que antecedem a III Conferência Internacional sobre Humanização de Parto e Nascimento e fazem parte da programação do evento. Será realizado na Unipaz o 8º Encontro Nacional e o 2º Encontro Internacional de Doulas e o 1º Encontro Internacional da Rede Latinoamericana e Caribenha para a Humanização do Parto e Nascimento (Relacahupan).

Presidido pela nutricionista doutora em Ciências da Saúde e professora da UnB, Lívia Penna Firme, o encontro de Doulas contará com a participação de parteiras da região amazônica e terá vivências de cuidados que incluem oficinas de biodança, pilates na gestação, florais da Deusa na gestação e visualização do parto. As rodas de convivência discutirão a atuação das doulas, dor e luto no parto e ainda o parto como ritual de iniciação, com a participação da doula venezuelana, Isabella Polito de Lares. Haverá uma mesa redonda para falar sobre a evolução da atuação da doula no mundo e um debate sobre a atividade das doulas: ocupação ou profissão?

O Encontro da Relacahupan discutirá as escolas de parteiras, as parteiras e doulas em equipes de saúde e ainda a necessidade das casas de parto. O encontro terá representantes do México, Porto Rico, Argentina, Colômbia, Espanha e Brasil.

A III Conferência Internacional sobre Humanização do Parto e Nascimento acontecerá em Brasília (Brasil), de 26 a 30 de novembro, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. O encontro é organizada pela Rede Nacional pela Humanização do Parto e Nascimento (ReHuNa) com a parceria do Ministério da Saúde do Brasil e do Governo do Distrito Federal, além da Universidade de Brasília, Organizações não Governamentais e outras instituições brasileiras e internacionais.

No dia 26 a partir das 18h começam os cursos e oficinas para os participantes da Conferência e seguem durante o dia 27. Os cursos são promovidos em parceria com o Governo do Distrito Federal, por meio da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (FEPECS).

As doulas

A palavra "doula" vem do grego "mulher que serve". Nos dias de hoje, aplica-se às mulheres que dão suporte físico e emocional a outras mulheres antes, durante e após o parto. Elas ajudam a esclarecer dúvidas, orientam na busca de informação de qualidade e, sobretudo, transmitem confiança e tranquilidade no processo do parto à mulher e ao seu companheiro.

As pesquisas têm demonstrado que a atuação da doula no parto ajuda a diminuir a taxa de cesárea, o tempo de trabalho de parto, os pedidos de anestesia e o uso de oxitocina. Em casas de parto e em alguns hospitais existem a doulas comunitárias, que fazem plantão e ajudam as mulheres que precisam de apoio no momento. Em Belo Horizonte, um trabalho desenvolvido pela Comissão Perinatal da Secretaria do município foi implantou o serviço de doulas comunitárias em todas as maternidades na cidade.


Serviço

O quê: 8º Encontro Nacional e 2º Encontro Internacional de Doulas e o 1º Encontro Internacional da Relacahupan

Quando: 26 de novembro de 2010

Horário: 8h às 17h

Onde: Unipaz – Área Especial Granja do Ipê – Saída Sul – Km 30 – Parkway Núcleo Bandeirante – DF
Informações: 61 7812-0252 / 61 7812-5504

Programação: http://www.conferenciarehuna2010.com.br/programacao/index.php#doula

Credenciamento de imprensa: imprensa@conferenciarehuna2010.com.br

Rachel Mortari

Caína Castanha

Assessoria de Comunicação III CIHPN

55 61 8144 9782 / 55 61 8100 2753 / 55 61 7815 2412

23/11/2010

III Conferência Internacional sobre Humanização do Parto e Nascimento

Está chegando!









De 26 a 30/11 acontecerá a III Conferência Internacional sobre Humanização do Parto e Nascimento organizada pela ReHuNa - Rede pela Humanização do Parto e Nascimento com o apoio do Ishtar!
Veja a programação do evento que contará com a presença do obstetra francês Michel Odent, da parteira mexicana Naoli Vinaver, entre outras figuras importantes.

Mais informações, visite http://www.conferenciarehuna2010.com.br/programacao/index.php

18/11/2010

Próximo Encontro 20/11 às 10:00hs - Tema: Pós-Parto e Cuidados com o Bebê

Pessoal,


O nosso próximo encontro será no feriado de SÁBADO (20/11) na Rua Bambina 146 (Salão de Festas) - Botafogo. Não faremos no domingo pois neste dia (21/11) haverá a I Caminhada Gestante Ativa na Lagoa (mais informações com Bianca ou no site ).

Este encontro terá como tema os assuntos que envolvem tudo o que vem depois da gravidez. E depois que o bebê nasce, o que acontece? Serei uma boa mãe? Sentimentos ambivalentes são normais? Como separar o resultado do parto do nascimento do bebê? E o pai, como pode ajudar? A abordagem do encontro será no intuito de incentivar a maternidade ativa e o vínculo mãe-bebê.

Esse encontro é para gestantes que buscam se preparar e para mães que enfrentam dificuldades ou que podem compartilhar suas experiências com outras mães e gestantes.

**Teremos também o colo da Marly Correa, que completou 38 semanas!**
O Miguel, filho da Anna Paula, nasceu esta semana e por isso não haverá o colo dela!

Além disso contaremos com uma RODA DE LIVROS. Levaremos livros que tivérmos sobre parto, gestação e amamentação e faremos trocas com o combinado de retorná-los no próximo encontro ou no encontro seguinte. A idéia é divulgar a informação ao máximo e trocar o máximo de experiências!

Levem seus livros e vídeos! Tragam os livros emprestados!

Estamos esperando por você! O evento é GRATUITO mas para participar você deve confirmar sua presença através do email:
ishtar.rio@gmail.com

Não perca! Leve seu marido! Conte sua experiência! Divulgue o encontro para todos os seus contatos!

*Relembrando:
Quando: 20 de novembro de 2010 - sábado, das 10:00 às 12:00 hs
Tema: Pós-Parto e Cuidados com o Bebê (e Roda de Livros)
Onde: Rua Bambina 146 - Botafogo (Salão de Festas)
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

CONFIRME SUA PRESENÇA: através do telefone 94187500 (Ingrid) ou pelo email: ishtar.rio@gmail.com

06/11/2010

ATENÇÂO

Sobre o encontro do dia 07/11, favor confirmar através do telefone 94187500 (Ingrid) pela manhã.

Caso chova esta noite ou na manhã do encontro, teremos que adiar para 14/11 pois a Casa de Rui Barbosa não tem área coberta suficiente para a roda.

Vamos torcer para não chover!

03/11/2010

Próximo Encontro 07/11 às 09:30hs - Tema: Cesárea, e agora?

Pessoal,


O nosso próximo encontro será na Casa de Rui Barbosa (Botafogo) e terá como tema um assunto muito recorrente: A cesareana.
Na rede particular, mais de 80% dos trabalhos de partos terminam em cesáreas, em sua grande maioria desnecessárias.

Esse encontro é para mulheres que tiverem cesáreas e buscam elaborar essa experiência bem como para mulheres que estão batalhando um parto normal após a cirurgia. Qual o nosso aprendizado, como trabalhar junto à equipe os nossos desejos? Também é interessante para mulheres que ainda não pariram, pois a cesareana é uma possibilidade, mesmo quando o parto normal é a prioridade. Mulheres que tiveram partos depois de cesárea bem-sucedidos são muito importantes nessa roda!

Além disso contaremos com uma RODA DE LIVROS. Levaremos livros que tivérmos sobre parto, gestação e amamentação e faremos trocas com o combinado de retorná-los no próximo encontro ou no encontro seguinte. A idéia é divulgar a informação ao máximo e trocar o máximo de experiências!

Levem seus livros e vídeos! Tragam os livros emprestados!

Estamos esperando por você! O evento é GRATUITO mas para participar você deve confirmar sua presença através do email:
ishtar.rio@gmail.com

Não perca! Leve seu marido! Conte sua experiência! Divulgue o encontro para todos os seus contatos!

*Relembrando:
Quando: 07 de novembro de 2010 - domingo, das 09:30 às 12:30 hs
Tema: Cesárea, e agora? e Roda de Livros
Onde: Casa de Rui Barbosa (R. São Clemente s/n - Botafogo)
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

CONFIRME SUA PRESENÇA: através do telefone 94187500 (Ingrid) ou pelo email: ishtar.rio@gmail.com

****** ISHTAR NEWS **********

O Impacto da cesariana ou curar as feridas emocionais de cesariana


Por Ibone Olza - Psiquiatra
Artigo publicado originalmente em Ser Padres fevereiro 2002

Estima-se que aproximadamente um em cada 4 mulheres e 5 em Espanha, dará à luz por cesariana. Na maioria dos casos, a decisão é tomada com urgência na resposta aos problemas que ocorrem durante o trabalho. Isso pode resultar em um ambiente estressante em que há o medo para o bem-estar da mãe ou do bebê. Devido a isso, a recuperação pode ser lento e vai depender mais do que a cura física. O aspecto emocional tem de ser pensada também. Algumas mães aceitam a intervenção cirúrgica bem e recuperar sem problemas. Para as mães, o impacto pode ser muito forte, mas eles não vão partilhar os seus sentimentos negativos porque sentem que devem apenas ser feliz para o nascimento de seu filho.

"Nunca imaginei que poderia haver problemas no parto. Após 6 horas de trabalho, eles me disseram que a vida do meu bebê estava em perigo. Senti tanto medo, mesmo pensando que eu poderia morrer. Meu marido teve que esperar lá fora (de cirurgia). Assim que meu filho nasceu, eles levaram o meu bebê e eu só vi ele por segundo. Enquanto eles suturado, me senti tremendamente triste e sozinho, o cuidador mal disse uma palavra para mim. " MP

As circunstâncias que cercam um parto cesariana pode ser muito estressante para a mulher e seu parceiro. Cada situação que implique uma ameaça a vida traz consigo um grave stress psicológico. Às vezes, os prestadores de cuidados de saúde não estão conscientes do sofrimento psicológico que estas situações geram. Muitas mulheres que experimentaram a necessidade urgente de uma cesariana relatam que nas próximas semanas e meses seguintes ao nascimento que eles têm reviveu o nascimento em sua cabeça como se fosse um filme. Enquanto eles podem muitas vezes experimentam tristeza ou raiva, eles não podem demonstrar suas emoções abertamente, porque aqueles em torno deles supor que eles estão felizes em sua maternidade. Expressando uma tristeza é o primeiro passo para a recuperação. Nos casos em que a mulher grávida sabia de antemão que seu filho iria nascer por cesariana a intervenção, provavelmente, foi percebida menos traumática.

"Eu pensei que seria o dia mais feliz da minha vida e em vez disso, foi um dos piores. Quando eles me trouxeram para o meu quarto, eu não quero nem ver a minha filha. Eu acho que eu sou uma mãe ruim, uma vez Eu não estou feliz apesar de eu ter uma filha preciosa. " MC

Tendo de dar à luz por cesariana podem implicar uma perda, a um nascimento tem sonhado não ocorreu como um pensamento que seria. (Da mesma forma, isso pode ocorrer mesmo com um parto vaginal, se tiver sido um traumático). Mesmo que a cesárea tem proporcionado uma chegada segura para o bebê, a mãe pode sentir tristeza por não ter tido um parto natural. Esta tristeza não significa que ela não ama a criança como as outras mães! Na verdade sua tristeza pode ser aumentada pela sua fraqueza pós operatório. A cesariana é uma cirurgia abdominal de grande porte - e mães só recentemente anestesiados são esperados para participar no cuidado dos seus recém-nascidos. Se, no topo de tudo o que a mãe tem sangue perdido durante a cirurgia ou não descansou bem mais tarde, o esgotamento pode contribuir para a tristeza ainda mais e pode até causar depressão.

"Eu me sinto fracasso e frustração, porque eu não tive um parto vaginal. Tão ridículo como parece que eu também acho que meu marido decepcionado. Acho que é minha culpa porque eu não me preparei bem para o nascimento."

O nascimento é muito mais que a chegada de uma criança. É também um momento crucial na vida de muitas mulheres. Desde a nossa primeira menstruação, fomos informados sobre a nossa capacidade inata para conceber e crianças do nascimento. Que a mulher precisa de nascimento por cesariana pode dar lugar a sentimentos de que seu corpo não dela ou até mesmo um sentimento de culpa por não ter tomado cuidado com o bebê que ela vem realizando. Estes pensamentos podem se tornar obsessivo: a mulher pode constantemente me debruçar sobre este tema pensando no que poderia ter feito para que o parto teria ocorrido de forma diferente. Uma forma de atenuar esses sentimentos é discutir o nascimento com os profissionais que participaram do nascimento ou com outros médicos ou parteiras que a mãe pode ajudar a entender melhor o que ocorreu. Muitas vezes o pai do bebê também tem sofrido muito medo e pode estar preocupado com a recuperação de sua esposa ou sua futura gravidez. Como alternativa, ele pode não entender sua tristeza, se a criança é perfeitamente saudável. Intimamente compartilhar esses sentimentos pode aliviar os sentimentos de culpa e culpa. Eles podem vir a aceitar que ser um pai ou uma mãe é muito mais complicado na vida real do que o previsto nos seus sonhos, mas também muito mais enriquecedor do que o esperado também.

"Nós queremos mais filhos, mas não me sinto capaz de experimentar o que eu fiz tudo de novo. Basta ver o hospital dá-me carne de ganso. Eu não sei se serei capaz de superar este problema."

Falando sobre todos os sentimentos que envolvem uma cesariana ou um parto vaginal traumático irá melhorar a recuperação emocional. As razões que precipitou a primeira cesariana não tem que se repetem. Com o tempo, o apoio de um parceiro, e com informações adequadas, a experiência pode ser colocada em perspectiva. A amamentação do bebê e observar o seu crescimento é de grande ajuda para superar o trauma do nascimento inicial. Embora a próxima gravidez pode ser ofuscado pelo temor de que o mesmo padrão se repete, falando sobre ele e recebendo o apoio de uma parteira ou um ginecologista podem ajudar a enfrentar o próximo nascimento sem medo. Se os prestadores de cuidados de saúde não demonstrar o seu apoio, é benéfico para procurar uma segunda opinião ou mudança de cuidador completamente.

Aspectos que ajudam a superar a uma cesariana:Descanse e ambiente tranquilo. Quando uma mulher está convalescendo de sua cirurgia, ela não precisa se preocupar com a colheita até a casa ou a receber visitantes. É aconselhável adiar a visita até que o bebê é de um mês por exemplo, e dedicar tempo para ficar de repouso.

Fale com seus provedores de cuidados de saúde e expressar todas as suas dúvidas e preocupações sobre a operação. Mesmo se a mãe foi localmente anestesiada e "acordado" para o nascimento, ela pode não se lembrar muitos dos eventos que ocorreram. Mesmo que seja difícil falar pessoalmente com o profissional que fez o parto, você pode pedir um relatório de um relatório médico.

Reconhecer, honrar e aceitar os sentimentos de perda ou tristeza, se estiverem presentes. "A coisa mais importante é que o bebê é saudável" é um dos sentimentos mais freqüentemente repetida após uma cesariana. Claro que é, mas é também importante para o conforto da mãe e reconhecer sua frustração se é isso que ela está sentindo.

Converse com outras mulheres que tiveram experiências semelhantes e você vai sentir um grande alívio. A Internet tem discussão / fóruns de suporte que ajudam as mulheres a superar as suas experiências cesariana. Um recurso de idioma espanhol é: http://www.elistas.net/lista/apoyocesareas googtrans # / en / pt

Face a sua futura gravidez, sabendo que os eventos não têm que se repetem. É estimado que 80% das mulheres que tiveram uma cesariana pode ainda experimentar um parto vaginal. Nos Estados Unidos, há mulheres que tiveram parto vaginal após cesárea depois de duas ou mais cesáreas. A pesquisa mostra que os centros de parto onde parto natural é mais respeitados têm a menor incidência da cesariana sem incrementar os riscos à mãe ou ao bebê. Tornando-se informado é a melhor maneira de evitar uma cesárea desnecessária!

Se uma cesariana de repetição se torna inevitável, você pode fazer solicitações que vai ajudar a sua recuperação física e emocional. Peça que o pai esteja presente e que ele mantenha o bebê, explicar a importância de a mãe receber feedback durante todo o parto e pós-parto imediato, e enfatizam a necessidade de uma atmosfera de silêncio durante a cirurgia a fim de manter o respeito e santidade que deve cercar todas nascimento.

traduzidos por Joni Nichols CCE, CD (DONA) ICAN representante de Guadalajara




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